20 | 11 | 2024
Tipos de responsabilidade...
Durante a aula, o professor repassa vários conceitos e informações. Memorizar todos eles pode ser bastante complicado. Para facilitar esse processo, existem os métodos de anotações, isto é, formas sistematizadas de estruturar o que está sendo dito. Mais do que isso, essas práticas ajudam a manter a concentração em sala.
Assim, também fica mais fácil estudar em casa. Afinal, você tem um resumo de tudo o que foi ensinado em sala — e isso ajuda a rever o conteúdo, estudar para a prova e até fazer os trabalhos exigidos.
Para isso, é importante conhecer os principais métodos de anotação e qual é mais adequado para os diferentes estilos de aprendizagem. Dessa forma, você saberá escolher o melhor. Então, que tal ver as possibilidades? Confira neste post.
Fazer anotações durante a aula ajuda a reter o conhecimento e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. Isso porque o estudante escreve as principais informações repassadas pelo professor e pode relê-las posteriormente. Tudo isso ajuda a memorização.
Ou seja, as anotações permitem que você tenha um resumo de estudos para consultar posteriormente. Assim, você assimila os conteúdos e otimiza o uso dessas informações para provas, exames e trabalhos.
Além disso, os diferentes estilos de aprendizagem são favorecidos pelos métodos para anotações. Isso porque é possível escrever, reler, fazer gráficos e figuras. Ou seja, existem diferentes possibilidades dentro da prática de escrever o que o professor fala em sala de aula.
A melhor forma de anotação é aquela adequada às suas necessidades. Você pode escrever ou digitar, mas os estudos acadêmicos realizados são inconclusivos. Afinal, alguns apontam que é melhor utilizar a caneta, enquanto outros afirmam que o dispositivo eletrônico é mais eficiente.
A revista Scientific American mostrou um experimento de um psicólogo. Ele fez uma palestra e pediu que metade da plateia fizesse anotações com papel, caneta e o restante utiliza-se um notebook. No final, todos foram questionados sobre o assunto. Quem utilizou o método tradicional com a mão teve um resultado melhor.
Outro estudo — dessa vez, de alguns cientistas da Noruega — confirmou que escrever à mão faz com que a pessoa lembre mais das informações. Segundo o levantamento, o motivo é que a escrita exige mais esforço e concentração do cérebro. Portanto, o processo de aprendizagem é mais eficiente.
Outro fator que prejudica a digitação é o fato de as notificações levarem a uma distração fácil. No entanto, essa opção pode ser melhor por ser mais rápida. Tudo depende do que você busca e da sua preferência.
Por isso, não existe um método melhor. Tudo varia de acordo com a sua necessidade.
Os métodos de anotações existentes são:
O método de estudo Cornell organiza as informações e cria um resumo estratégico para facilitar a absorção dos conteúdos. Criado em 1940 por Walter Pauk, o modelo requer esforço e atenção mental, auxiliando na memorização a longo prazo.
Para aplicar esse modelo, você deve seguir algumas dicas. Veja quais são elas:
Perceba que o modelo Cornell é ideal para memorizar os conteúdos. Outros benefícios alcançados são organização das informações, estímulo ao cérebro para lidar com diferentes formas de estudo e adaptação a vários meios e formas de internalizar os conhecimentos.
Esse método exige que você organize os dados em uma tabela. Ela tem divisões em categorias para facilitar a compreensão. Por isso, o modelo é ideal para conteúdos de biologia, geografia e matemática, por exemplo. Também é uma boa alternativa para memorizar fatos históricos.
Em outras palavras, as tabelas podem ser usadas quando um assunto é denso, apresentado de forma rápida e pode ser dividido em classificações. Com esse modelo, você identifica as informações mais relevantes do conteúdo de forma simples.
O ponto negativo é que pode ser difícil fazer essa classificação no começo. Muitas vezes, a tabela precisa estar pronta antes mesmo da aula começar para que você consiga realizar essa divisão. Caso você queira utilizar o método, mas ache muito complexo, a dica é fazer as anotações e depois passá-las para esse novo formato até adquirir prática.
Identificar as palavras-chave é uma boa forma de relembrar conceitos. Comece detectando qual é o tema central do assunto e anote logo no topo da página. A partir disso, destrinche as informações em tópicos e palavras-chave secundárias, que ajudarão a relembrar o conteúdo.
Por exemplo, se a aula for sobre a Guerra do Paraguai, essa deve ser a primeira palavra-chave. Depois, você poderá anotar “Solano López”, “1864 a 1870”. Assim, conseguirá memorizar essas informações, que estão entre as mais importantes do assunto.
Devido a essas características, esse método serve para aulas organizadas e conteúdos densos. Dessa forma, você evita o excesso de informações em parágrafos. O ponto negativo é que você não consegue diferenciar os aspectos principais dos secundários, exceto se usar algum método vinculado.
O mapa mental é outro método de anotação bastante útil. Ele é mais indicado para pessoas visuais e tem algumas similaridades com o modelo de palavras-chave. Isso porque ele também usa esses conceitos principais. No entanto, agrega sinais gráficos.
Assim, tudo começa com uma ideia central. A partir dela, você adiciona informações e ramificações que permitem estruturar o conhecimento para facilitar a memorização. Se quiser, pode colocar símbolos, imagens, cores, letras diferenciadas e o que mais achar necessário.
Perceba que, com todos esses recursos, é mais fácil visualizar o conteúdo e revisar o material. Ainda fica fácil adotar esse método, porque você o estrutura da forma que achar mais conveniente.
Por isso, recomenda-se para uso em palestras e aulas que exigem participação. No entanto, tenha um cuidado extra com a transição dos pontos principais para os secundários, a fim de evitar confusão na hora de anotar e estudar os conteúdos.
O método de anotação de linhas gerais traz as informações registradas com a ajuda de margens e travessões. Assim, você coloca o que é mais generalizado à esquerda e as especificidades são afastadas da margem, isto é, ganham indentações (espaço entre a margem da página e o começo de um parágrafo).
Para não ficar tudo confuso, o ideal é usar esse modelo quando você tem tempo para pensar ou depois de já ter prática com as anotações. Dessa forma, as margens indicam as relações entre os conteúdos, o que facilita na hora de saber quais são os principais pontos e quais são os secundários.
Por outro lado, é preciso ter uma atenção maior durante a aula para evitar que as indentações fiquem erradas. Além disso, se o professor fala muito rápido, é possível que você tenha dificuldades em aplicar o método de linhas gerais.
Todos esses métodos ajudam a otimizar o seu estudo. Principalmente, se você testá-los e verificar qual é o mais adequado para o seu perfil. Ainda assim, é importante considerar as técnicas e métodos de estudos para aproveitar melhor o tempo e facilitar a absorção de conhecimentos.
Ainda existem algumas dicas para usar os métodos de anotações. Elas tornam a prática rotineira mais eficiente. Veja quais são:
Agora, você já conhece os métodos de anotações, suas diferenças e quando utilizá-los. Com isso, pode otimizar seus estudos, absorver mais conhecimento e ter um desempenho ainda maior nas aulas.
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