Entenda por que você precisa investir em uma educação integral!

Estudo
12 | 10 | 2022

Você já deve ter ouvido falar na educação integral. Mais do que algo referente a horário, esse termo implica o desenvolvimento global do indivíduo, ponto previsto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Essa iniciativa é muito importante. Afinal, a escola é fundamental para o crescimento e a evolução de crianças e adolescentes. Nesse contexto, oferecer um ensino integral de qualidade é imprescindível nessa fase da vida. Isso porque diferentes perspectivas são trabalhadas, como o desenvolvimento pessoal, emocional e, claro, educacional.

Neste post, vamos explicar melhor como a educação integral funciona e por que vale a pena optar por essa alternativa. Confira!

O que é a educação integral?

A educação integral é uma perspectiva que prega o desenvolvimento de crianças e adolescentes de forma ampla. Isso significa a abrangência de todas as suas dimensões, ou seja, afetiva, física, cognitiva, ética e socioemocional.

Portanto, o propósito é ir além do ensino tradicional e da evolução da capacidade intelectual do estudante. Por isso, o foco são as práticas sociais. Dessa forma, o currículo é totalmente organizado com base em práticas e valores voltados à aprendizagem e à integralidade do indivíduo.

As premissas da educação integral estão previstas nos fundamentos pedagógicos da BNCC. Isso porque o documento preconiza a visão plural e multidimensional de crianças e adolescentes, ou seja, o propósito é a formação completa do aluno.

Quais são os fundamentos da educação integral?

Para ser aplicado na escola, o ensino integral está embasado em 4 fundamentos. Eles são os seguintes:

Centralidade do estudante

O aluno é o foco da educação integral. Isso significa que o projeto e o planejamento pedagógico devem ser desenvolvidos a partir da perspectiva do estudante, considerando suas necessidades e sua efetiva participação na elaboração de práticas didático-pedagógicas.

Na prática, o contexto de vida dos estudantes é considerado no processo de elaboração do projeto pedagógico para que ele seja personalizado. Assim, os saberes locais são reconhecidos e os potenciais educativos são mapeados.

Dessa maneira, dinâmicas, agentes, saberes, objetos e espaços são analisados para que o processo de ensino-aprendizagem seja global.

Aprendizagem permanente

O ensino integral abrange mais do que a dimensão intelectual. Ele deve contemplar todas as dimensões de formação do indivíduo, o que inclui aspectos emocionais, físicos, sociais e culturais.

Portanto, as aulas não focam apenas o mercado de trabalho. O propósito é oferecer uma amplitude maior de conhecimentos, com diferentes dimensões formativas e a combinação de diferentes áreas. No futuro, isso traz mais chances de encontrar boas oportunidades de atuação.

Perspectiva inclusiva

A singularidade e a diversidade dos alunos devem ser reconhecidas. Isso implica levar em conta, dentre outras, as características: 

  • étnicas;
  • físicas;
  • raciais;
  • religiosas;
  • deficiências.

O objetivo é construir uma educação inclusiva e que seja relevante para todos os estudantes. Ao mesmo tempo, isso aumenta as oportunidades de desenvolvimento do indivíduo.

Gestão democrática

A coletividade é responsável pelos processos educativos, não apenas os diretores e os gestores da escola. Portanto, toda a comunidade escolar — estudantes, responsáveis, professores e educadores — deve compartilhar essa obrigação.

É importante ressaltar que esse fundamento garante os interesses e as necessidades de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. Isso é o que a educação integral preza.

Ensino integral x educação em tempo integral: qual a diferença?

Por mais que pareçam conceitos semelhantes, a educação integral e o ensino em tempo integral são bastante diferentes. Isso porque o primeiro termo não se refere a uma questão de carga horária, como já explicamos anteriormente.

O que o ensino integral prevê é a construção educativa propositiva. Isso pode acontecer com uma carga horária de meio período ou uma jornada completa, na qual o aluno fica o dia todo na escola.

Por sua vez, a educação em tempo integral prevê apenas o aumento da carga horária. Ou seja, o estudante fica o dia todo em aula, seja nas disciplinas regulares, seja nas matérias optativas, que complementam o currículo. No entanto, pode ser aplicado o modelo tradicional.

Assim, a educação integral e em tempo integral podem andar juntas, mas isso nem sempre acontece. De toda forma, o que você deve atentar é justamente ao currículo e ao projeto pedagógico, não à carga horária em sala de aula.

Na Crescer Sempre, o ensino é integral. O objetivo é garantir que os alunos sejam desenvolvidos em todas as suas dimensões: intelectual, física, emocional, cultural e social. Assim, é possível garantir a qualidade de ensino a partir da educação integral.

Então, o que achou dessa perspectiva pedagógica? Acesse o site e conheça a Crescer Sempre, entenda como nosso sistema funciona e veja por que vale a pena fazer a matrícula!

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